Sempre cruzo com alguns comentários que remetem ao estado de responsabilidade pessoal à relação filial do Orixá, ou seja, são filhas de Iansã, aquelas que atribuem temperamento alterado em função da “mãe”. São filhos de Ogum, briguentos, que apontam o comportamento do “pai”. Filhos de Xangô, aqueles que adoram um rabo de saia (ou mais de um). Filhas de Oxum, as que deságuam em crises de choro, ou que são histéricas. E ainda, temos a figura do raríssimo e implacável filho de Exu. Enfim, muitas são as justificativas perante o “santo”, e geralmente de santo, o filho não tem nada.
Baseado nessas alegações, pergunto:
- E aquele irmão que conheceu a Umbanda anos depois, a quem ele atribuía tais comportamentos?
- Casos mais sérios de desvio de conduta, ou problemas patológicos, a quem atribuo essa filiação?
- O ladrão, o estuprador, o serial killer. Essas peças são filhos de alguém? Posso atribuir tais fatos à “santidade”?
O Umbandista aprende desde cedo, e infelizmente muito rápido, a usar o Orixá como um ponto de apoio para as suas deficiências, assim como as suas dificuldades de se relacionar com o meio. E são essas situações que dão a religião um status de gente estranha; um lugar que ao invés de valorizarmos o Sagrado, criamos condições de fuga diante das fraquezas e dos desequilíbrios da nossa personalidade. Ao invés de ser a religião que ampara, dá sentido e equilibra, se torna à religião do subterfúgio.
O arquétipo do Orixá tem relação com o nosso DNA Divino, no entanto, são as nossas escolhas que fazem a diferença, definindo o que somos e onde precisamos melhorar.
Como filho de Ogum, tenho opções: Posso entender que manter o foco na disciplina e o olho na retidão é um caminho, ou posso abrir a minha mente para brigas e discussões calorosas. Mas ainda sim, consigo perceber que em Ogum, estão as minhas ‘dificuldades’ e a minha via de aprendizado. Logo, toda desculpa ou culpa, não podem estar em Ogum, e sim na minha consciência.
Precisamos observar algumas influências que percorrem o meio religioso da Umbanda, e este texto escrevo para os Umbandistas. Portanto, aqueles que cultuam Orixá por padrões mitológicos ou no senso das diversas Nações, não se encaixam nesse parâmetro!
Entendo Orixá como: A manifestação das qualidades do Pai Supremo. E com isso, não posso atribuir deficiências, limitações e sandices humanas ao Divino! Sendo assim, possamos então olhar para a nossa religião com valores de religiosidade, sem fugas ou desculpas! Que O Sagrado possa exercer o seu papel em nossas vidas, de forma Divina! E que a força dos Orixás possa ser a nossa escola de aprendizado e crescimento!
Axé!
Baseado nessas alegações, pergunto:
- E aquele irmão que conheceu a Umbanda anos depois, a quem ele atribuía tais comportamentos?
- Casos mais sérios de desvio de conduta, ou problemas patológicos, a quem atribuo essa filiação?
- O ladrão, o estuprador, o serial killer. Essas peças são filhos de alguém? Posso atribuir tais fatos à “santidade”?
O Umbandista aprende desde cedo, e infelizmente muito rápido, a usar o Orixá como um ponto de apoio para as suas deficiências, assim como as suas dificuldades de se relacionar com o meio. E são essas situações que dão a religião um status de gente estranha; um lugar que ao invés de valorizarmos o Sagrado, criamos condições de fuga diante das fraquezas e dos desequilíbrios da nossa personalidade. Ao invés de ser a religião que ampara, dá sentido e equilibra, se torna à religião do subterfúgio.
O arquétipo do Orixá tem relação com o nosso DNA Divino, no entanto, são as nossas escolhas que fazem a diferença, definindo o que somos e onde precisamos melhorar.
Como filho de Ogum, tenho opções: Posso entender que manter o foco na disciplina e o olho na retidão é um caminho, ou posso abrir a minha mente para brigas e discussões calorosas. Mas ainda sim, consigo perceber que em Ogum, estão as minhas ‘dificuldades’ e a minha via de aprendizado. Logo, toda desculpa ou culpa, não podem estar em Ogum, e sim na minha consciência.
Precisamos observar algumas influências que percorrem o meio religioso da Umbanda, e este texto escrevo para os Umbandistas. Portanto, aqueles que cultuam Orixá por padrões mitológicos ou no senso das diversas Nações, não se encaixam nesse parâmetro!
Entendo Orixá como: A manifestação das qualidades do Pai Supremo. E com isso, não posso atribuir deficiências, limitações e sandices humanas ao Divino! Sendo assim, possamos então olhar para a nossa religião com valores de religiosidade, sem fugas ou desculpas! Que O Sagrado possa exercer o seu papel em nossas vidas, de forma Divina! E que a força dos Orixás possa ser a nossa escola de aprendizado e crescimento!
Axé!
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